

Enquanto o envolvimento da Rip Curl no meio do surfe competitivo era claramente evidente na metade dos anos 70, Warbrick e Singer estavam determinados que a empresa não deveria adotar a ideologia do esporte por dinheiro e negligenciar as raízes do surf.
Através da disseminação do nome da Rip Curl pelos surfistas que visitavam a Austrália em suas viagens pelo mundo, Claw e Brian começaram a explorar a possibilidade de vender wetsuits internacionalmente. Em 1978, o Brian viajou à Califórnia com a tentativa de tornar a Rip Curl uma legítima força nos Estados Unidos.
“Jeff Hakman me ajudou muito, me apresentando às maiores lojas de surf no sul da Califórnia”, recorda-se Singer. “Eu voltei com um monte de pedidos para Torquay e comecei a produzir as wetsuits”. Pelos próximos três ou quatro anos, deu certo fabricar as wetsuits em Torquay e enviá-las para os Estados Unidos.
Em uma de suas primeiras aventuras na Califórnia, Brian também se aproximou de um francês chamado Yves Bessas, que tinha faro aguçado para se tornar representante das wetsuits da Rip Curl na França. Em 1979, Brian foi para a Alemanha para apresentar as wetsuits ao crescente mercado de navegação europeu. Ele ligou para a vila de Chamonix nos alpes e rapidamente tinha o Yves e o americano Alan Tiegen vendendo wetsuits na Europa.
Hoje, nove licenciados produzem e vendem produtos da Rip Curl na Austrália, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, França, Israel, Indonésia, Mauritius, Japão, Nova Zelândia, Peru, África do Sul e EUA. Surfistas dos mais remotos cantos do planeta podem ser vistos usando e abusando dos produtos da Rip Curl. Talvez eles nunca tenham ouvido falar sobre Torquay. Talvez mesmo, nem tenham ouvido falar sobre Bells. Mas uma coisa é mais do que certa – todos eles compartilham do espírito do The Search e fazem o melhor para conquistar os seus sonhos sem limites ou barreiras.
The Search never ends...
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